Um, mais um

Uma nova aluna ingressa na escola, no centro da cidade de Chigado, Illinois, e tudo o que antes parecia pacato se transforma em muita agitação e aventura.
"Um, mais um" é uma história continua, mas que pode ser lida fora da ordem, sem que isso afete na compreensão da história.
Divirta-se nessa trajetória que eletrizará suas emoções!



Classificação: +13
Categorias: The Mentalist
Personagens: Patrick Jane, Teresa Lisbon, Wayne Rigsby, Grace Van Pelt, Kimball Cho.
Gêneros: Ação, Drama, Romance, Universo alternativo, Aventura, Comédia, Mistério.
Avisos: Nenhum
Capítulos: Indeterminado

Terminada: Não 




Olá pessoas lindas! Tudo bem?
Decidi escrever essa fanfic para matar a saudade do TM.
Basicamente é uma história de Universo Alternativo, que possuirá diversos gêneros.
Minha ideia é que cada capítulo possa ser lido como uma one-shot, mas que, quem quiser acompanhar a história inteira, terá uma continuidade.

Este primeiro capítulo é um romance.

Boa leitura!






Capítulo 1 - Baile de Primavera




Ela se olhou no espelho mais uma vez, talvez pela milésima vez em menos de trinta minutos.

“Então é isso!” pensou e, com um suspiro e coração acelerado, ela abriu a porta de seu quarto e colocou-se na ponta da escada que levava até o piso térreo da casa.

Os seus olhos se fixaram nos olhos de seu acompanhante para o baile da escola daquela noite.

- Hey Tessie! Seu namorado chegou - disse Tommy, seu irmão mais novo, provocando-a.

Ela porém não retrucou. Nem o fez seu par.

- Podemos ir? - ele perguntou e lhe ofereceu o braço para que ela se apoiasse.

- Vamos!

………..

Aquele era um dos dias mais esperados do ano na escola.

Todas as garotas esperavam por um convite, para não irem desacompanhadas. E todas elas, sem exceção, esperavam secretamente pelo convite do menino mais popular e bonito da escola: Patrick Jane.

Olívia, a menina que recebia o título de “mais bonita” da sala, já tinha como certeza que Patrick a convidaria e que ambos seriam coroados rei e rainha do baile.

O que ela não esperava era que a entrada de uma nova estudante na sala abalasse tanto suas certezas e mexesse ainda mais com a cabeça de Patrick.

Teresa Lisbon, no entanto, não se maquiava como as outras meninas da sua idade; não ligava para a roupa que vestia, apenas pelo conforto que ela lhe proporcionava; e aparentava não se importar com o tal baile, embora em secreto ela se importasse.

Ela sabia que, sendo novata na escola, dificilmente receberia o convite de alguém “legal” para ir ao baile, portanto já estava se preparando para não participar da festa.

Surpreendendo a todos, porém, Patrick Jane, encantado com a menina que, mesmo aos quatorze anos, já parecia ser muito mais madura e inteligente que os alunos do último ano, chamou-a para ir ao baile.

Não fez alarde ao convidá-la. Aproveitou um momento em que estavam a sós, depois da escola, para lhe fazer o convite.

Ele estava nervoso, mas Teresa tinha “algo”, que ele não sabia dizer o que era, que o deixava calmo, como se andasse nas nuvens.

O pedido, então, saiu naturalmente e foi aceito com a mesma naturalidade.

E lá estavam os dois, de braços dados, entrando no pátio do colégio, para festejar juntos o baile de primavera.

- A decoração ficou boa - disse ele quando começaram a dançar - Olívia fez um belo trabalho!

- Fez sim - a morena disse e desviou o olhar

- O que foi? - ele perguntou diante a mudança de humor de sua acompanhante - Você não gosta dela?

- Para falar a verdade, não. E ela também não gosta de mim.

- Como você pode saber disso? Ela falou que não gostava de você?

- Mais ou menos. Mas nem precisava… Do jeito que ela me olha.

- Como assim “mais ou menos”?

- Ah… Não é nada. Deixa para lá.

- Não deixo, não - insistiu Patrick - O que foi que ela fez?

- Hum, bem… Ela e as amiguinhas dela estavam no banheiro feminino, ontem, quando eu entrei. Aí elas começaram a rir das minhas roupas, do meu cabelo, e até das minhas sardas!

- Não acredito! Quem elas pensam que são? - ele perguntou indignado

- Bem, elas não “pensam que são”. Elas são as meninas mais bonitas do colégio, Patrick.

- Ah, por favor! Seguir um padrão de beleza estabelecido por pessoas loucas não é "ser bonita".

- E o que é ser bonita, então?

- Ser bonita é algo que se percebe no caráter, na personalidade. E só pelo fato delas rirem de outra pessoa já demonstra que elas são feias. Horríveis.

Eles permaneceram em silêncio por um instante, e então Patrick prosseguiu:

- Você sim é bonita. Aliás, você é linda! A menina mais linda que eu já vi - ele acariciou com o polegar as bochechas da morena - Você é linda em todos os sentidos, Teresa Lisbon.

- Obrigada - disse tímida

- Você ac-

- Senhoras e senhores! - a voz da diretora da escola o interrompeu - Está na hora de anunciar o rei e a rainha do baile! - todos, ansiosos, prestaram a atenção no anúncio - O rei deste ano é… Patrick Jane! - todos aplaudiram, mas Patrick permaneceu em seu lugar - Venha, Patrick! Suba!

Ele soltou da mão de Teresa, desculpando-se, e subiu no pequeno palco improvisado.

- Eu agradeço a todos, de verdade. Mas só quero ser nomeado “rei” do baile, se a princesa mais linda da festa aceitar se tornar a minha rainha - ele disse olhando diretamente para Teresa.

Todos os alunos começaram a olhar para a morena, e direcionaram uma das luzes para ela.
Patrick desceu do pequeno palco e parou em frente sua acompanhante.

- O que me diz, Teresa Lisbon… Aceita ser minha namorada?

Com as bochechas vermelhas, Teresa assentiu com a cabeça.
Enquanto todos a volta estavam aplaudindo o mais novo casal, Patrick se aproximou de Teresa e beijou-a nos lábios, delicadamente.

Capítulo 2 - Coisas do Passado


Patrick: Teresa?
Teresa: Jane, estamos na aula. Não podemos ficar trocando mensagens...
Patrick: Meh... Tudo o que ele está falando eu já sei. E por que você está me chamando de Jane?
Teresa: Te chamei de Jane porque esse é seu sobrenome. E eu não sei sobre o que o professor está falando, então me deixa prestar a atenção.
Patrick: Está bem, está bem... Só queria te falar uma coisa, mas deixa pra lá.
Teresa: Tá bom, fala.
Patrick: Não. É melhor você prestar a atenção na aula
Teresa: Não vou mais conseguir. Fala logo!
Patrick: Sabia que, como "recém namorados", você devia me tratar com mais amor?!
Teresa: Patrick se você não falar o que você tem pra me dizer, eu vou levantar daqui e arrancar as palavras da sua boca. Claro, com todo amor.
Patrick: Irônica até o último fio de cabelo, não é srta. Lisbon?
Teresa: Patrick. Não muda de assunto. Fala logo!
Patrick: Oh oh. Acabei de ver seu olhar fulminante. Vou parar de te irritar.
Teresa: Ótimo! E então, o que é?
Patrick: É uma pergunta, na verdade.
Teresa: Então pergunte!
Patrick: O que é isso roxo no seu pescoço?
Patrick: Não precisa mexer no cabelo. Não dá pra ver.
Teresa: E como você descobriu?
Patrick: Quando te cumprimentei hoje de manhã. Você não deixou eu colocar a minha mão na sua nuca e eu sei que você adora quando eu faço isso.
Teresa: Ah...
Patrick: Mas, então, o que é isso?
Teresa: Depois te conto. Isso não é assunto para o meio da aula.
............

- Oi!
- Oi... - ela respondeu tímida
- Olha, desculpe ter perguntado... Eu vi que você ficou chateada depois-
- Não. Está tudo bem - ela sorriu - Mas você tem que ter certeza de que quer saber...
- Tenho - ele segurou as mãos dela - Quem fez isso com você?
- Foi o meu... Pai.
- Como assim? Como isso aconteceu?
- É uma longa história...
- Vamos até aquela cafeteria nova, para ficarmos mais à vontade?
- Pode ser.
............

- Eu vou querer ovos mexidos com bacon, é uma xícara de chá.
- Eu quero um Muffin de chocolate, e uma xícara de café.
- Ok! Mais alguma coisa?
- Não, obrigado - e a garçonete saiu - E então... ?
- Então vamos lá - ela respirou fundo - Quando eu tinha 12 anos, minha mãe morreu. Acidente de carro.
- Sinto muito - ele acariciou a mão dela
- Obrigada - ela sorriu diante do carinho que recebera - Meu pai entrou em uma depressão profunda. Quase sempre estava bêbado, e não conseguia se controlar. Até que um dia ele chegou em casa, e...
- E...?
- E bateu em mim. Depois disso, parecia rotina. Toda vez que ele chegava em casa, e a gente ainda estava acordado, ele ficava agressivo. Então minha tia achou melhor colocar ele em uma clínica de reabilitação, e eu e meus irmãos fomos morar com ela.
- Foi por isso que você mudou de escola?
- Sim. A escola antiga fica muito longe daqui.
- Mas isso não explica esse roxo.
- Isso foi ontem. Meu pai recebeu um "dia de folga" para vir comemorar o aniversário dele conosco, e até que estava indo tudo bem... Só que ele teve uma recaída, e... Enfim, o resto você deve imaginar.
- E onde ele está agora?
- Já voltou para a clínica.
- Eu posso te ajudar a cuidar desse machucado, se quiser...
- Ajudar como?
- Tem um creme que pode ajudar. Na embalagem diz que tira esse roxo. Eu posso passar na minha casa pra pegar e depois vou pra sua casa.
- Eu agradeço.
- Sinto um "mas" vindo - ela riu
- Maaaas... Você está pronto para ser apresentado para meus tios e irmãos como meu namorado?
- Mais do que pronto! - ele respondeu sorrindo
- Então está bem - ela sorriu e o beijou.
- Aliás, seu irmão já me conhece como seu namorado - ele brincou, fazendo-a rir.
............


*ding dong*


- Entra Patrick - Teresa abriu a porta
- Olá - ele a cumprimentou com um beijo
- Bem, deixa eu te apresentar... Esse é o Patrick, meu namorado. E Patrick, esses são os meus tios, Virgil e May Minelli
- É um prazer finalmente conhecer você, Patrick - disse May
- O prazer é todo meu
- Teresa sempre nos fala muito sobre você
- Coisas boas, eu espero - brincou
- Ah, sabe como é... - todos riram
- É muito bom saber que Teresa está em boa companhia
- Bom, May, acho que as crianças querem ficar a sós - ele pisou um olho
- Claro, claro. Mas lembrem-se que estamos no cômodo ao lado, então tenham juízo! - alertou
- Sim - respondeu Patrick, apesar da vermelhidão nas bochechas de Teresa - Eu nunca ousaria desrespeitá-la.
- Bom saber disso - disse Virgil e se retirou da sala de estar junto à sua esposa
- Acho que eles gostaram de você - disse Teresa
- Claro que gostaram! Sou um excelente partido
- Convencido! - ela riu e o beijou
- Eu trouxe o creme. Vamos passar?
- Claro - ela virou, para ficar de costas para ele e afastou o cabelo de seu pescoço
- Meu Deus, Teresa!
- Tenha cuidado... Está doendo.
- Claro! - ele passou com delicadeza sobre a pele da morena - Se eu estiver te machucando, me avise - ele espalhou o creme por mais algum tempo - Pronto!
- Obrigada, Patrick!
- Não precisa agradecer…
- Ah não? Eu ia te dar um beijo de agradecimento, mas agora que voc-
- Sempre. Me. Agradeça - ele interrompeu-a, pontuando a frase com beijos molhados em sua boca, fazendo-a rir.



Capítulo 3 - Primeiro dia


Quase não acredito que conseguimos sair daquele inferno.
Meu pai está na reabilitação, e eu e meus irmãos estamos morando com a tia May.
Nada mais de bebedeiras do papai, nada de consolar meus irmãos, ou de tentar esconder os roxos com maquiagem e camisas compridas.
Hoje é o primeiro dia da minha nova vida. E primeiro dia na nova escola também.
A tia May e o tio Virgil fizeram questão de mudar a gente de escola, porque a antiga fica muito longe daqui.
Logo que amanheceu, fui acordada por Tommy, me chamando para o café da manhã.
Eu não o vejo tão animado assim desde antes da mamãe morrer.
– Bom dia, crianças! - a tia May disse quando entramos na cozinha
– Bom dia!
– Animados para o primeiro dia? - o tio Virgil perguntou.
– Muito!
............

O tio Virgil levou a gente de carro até a porta da escola. Até que foi legal chegar lá e ver todo mundo olhando pra gente.
Apesar de ser um lugar completamente novo, e eu não conhecer ninguém, entrei no pátio do colégio com um bom pressentimento.
Eu não fico muito tempo lá, logo vou para a sala de aula. Minha primeira aula é de biologia. Argh... Odeio essa matéria!
Não demorou muito para que os outros alunos começassem a chegar na sala, e todos eles, sem exceção, me olham com estranheza.
– Você é nova aqui, não é? - uma menina loira me pergunta e eu confirmo com a cabeça - Bem, então devo te avisar que é melhor você mudar de lugar...
– Por quê?
– Aí é o lugar da Olívia. Acredite em mim, você não vai querer arrumar encrenca com ela...
Eu logo me levanto.
– Você pode se sentar aqui atrás de mim - a menina disse
– Obrigada...
– Como é o seu nome?
– Teresa Lisbon. E o seu?
– Lisa Green. É um prazer, Teresa.
– O prazer é meu - nós duas apertamos as mãos
– De onde você vem?
– Sou daqui de Chicago mesmo… Só mudei de casa - eu preferi encurtar a história.
Mesmo tendo aceitado a sugestão de Lisa, sobre mudar de lugar, fiquei um pouco confusa. Afinal, quem aquela menina era para se importar com quem senta ou deixa de sentar no “lugar” dela?
Mas antes que eu abrisse a boca para perguntar alguma coisa, uma menina alta, magra e com os cabelos loiros, entra na sala de aula e se senta no lugar que eu estivera antes.
Eu a olho com atenção. Ela tinha uma postura ereta e olhava tudo e todos com o nariz empinado. Não dirigia a palavra a quase ninguém e de vez em quando dava um sorriso fraco para um ou outro.
– Acho que entendi porque era melhor eu não sentar no lugar dela - eu sussurro para Lisa e ela concorda com a cabeça
– Patrick! - Olívia grita e se levanta, correndo em direção a um menino que estava na porta.
Apesar do entusiasmo dela, o tal “Patrick” não parece se sentir tão feliz em vê-la.
– Quem é ele? - pergunto para Lisa
– Patrick Jane. Ele é o menino mais popular da escola…
– Hum - eu olho mais uma vez para os dois à porta da sala - Eles são namorados?
– Não… A Olívia bem que quer, mas até onde eu sei, não saiu disso.
– Hum…
De repente, quando eu volto meu olhar para eles novamente, me surpreendo.
Patrick já tinha dispensado a Olívia e sorria para mim, enquanto caminhava em minha direção.
– Oi! - ele fala - Você deve ser nova aqui, não é?
– O-Oi… - eu gaguejo com a atitude inesperada - Sim… Sou nova.
– Seja bem-vinda! srta… Não fala… Vou adivinhar seu nome! - ele fez cara de pensativo por alguns instantes e então prosseguiu (mesmo que eu não desse muito crédito para a tal “adivinhação” dele, já que meu caderno estava aberto, e tinha meu nome escrito lá) - Te… Teresa Lisbon!
– Uau! Como você fez isso? - Lisa perguntou
– Eu também descobriria o nome de alguém que tivesse o caderno aberto com o nome escrito… - algumas pessoas que ouviam a conversa começaram a rir de Patrick e ele, apesar de contrariado, parecia surpreendido.
– Está duvidando dos meus poderes de vidente?
– Não existe essa coisa de videntes - eu falo como se não me importasse (e não me importo mesmo), e mais algumas pessoas se juntam ao nosso redor, formando uma pequena aglomeração.
– Ah, não? Então não se importa se eu falar no que você está pensando exatamente agora?
Meu Deus! E agora?
Ainda bem que ele não pode ler pensamentos de verdade, senão poderia acabar descobrindo que eu acho ele bonito, apesar de ser um pouco irritante e arrogante.
Voltando à realidade, eu vejo que ele ainda está esperando por uma resposta minha, assim como todos a nossa volta.
– Duvido! - eu o desafio, mas tenho uma leve sensação de arrependimento
– Ok, então vamos lá: você está pensando "que bom que ele não pode ler meus pensamentos de verdade..."
– Todo mundo pensaria isso, na minha situação. É meio óbvio...
– Calma, ainda não acabei - eu sinto minhas bochechas ruborizarem, mesmo não acreditando nele - Você está com medo de que eu descubra que você me acha irritante, arrogante e... - Meu Deus! Como ele sabia? Será que ele sabe que eu o acho bonito também?
Eu aproveito a pequena pausa que ele fez e desvio o olhar.
– O que é que está acontecendo aqui? - O professor diz, fazendo com que todos corressem para seus lugares, com medo - Patrick, já para o seu lugar! Se eu ver você fazendo bagunça na sala de aula, outra vez, eu...
– Vai fazer o que? - Patrick perguntou, enfrentando o professor.
A sala inteira estava quieta. Era estranho como aquele professor deixava o clima tenso.
Ele respirou fundo, e então olhou para mim e sorriu.
– Você deve ser a nova aluna, Teresa, não é?!
– Sim - eu respondi, tentando disfarçar o medo
– Bem, seja muito bem-vinda, Teresa! Me desculpe pelo pequeno incidente. Não quero que fique com medo... - ele disse e passou a mão em meu cabelo - Meu nome é Thomas McAllister.
– É um prazer
– O prazer é todo meu! - ele voltou o olhar para Patrick, que permanecia em pé - Patrick, vá para o seu lugar. Vamos começar a aula.
Eu mal prestei a atenção no que o professor dizia. Não conseguia tirar da cabeça a dúvida de se o Patrick sabia ou não que eu pensava que ele era bonito.
Com a minha visão periférica, eu consigo ver que ele, de vez em quando, lança alguns olhares para mim.
Tirando-me dos meus pensamentos, Lisa me cutuca, e me entrega, disfarçadamente, um papel meio amassado. Eu o abro com curiosidade.

"Também te acho bonita."

Não consigo me conter, e então olho para ele, mesmo sabendo que não deveria. Minhas bochechas já estão queimando de tão vermelhas!
Patrick também olha para mim e sorri. E naquele momento eu não sei se estou mais envergonhada por ele ter descoberto meu pequeno segredo, ou por ele dizer que me acha bonita também.


Capítulo 4 - Mr. John - parte 1 

Patrick Jane nunca fora um daqueles alunos exemplares. Na verdade, sempre foi questão de irritação para professores, e argumento para os outros alunos bagunçarem.
Afinal, Patrick Jane nunca prestava a atenção nas aulas, vivia provocando a todos, e até matava aula, às vezes.
Mas na hora da prova, sempre tirava as melhores notas e sempre tinha respostas brilhantes para as mais complexas questões. Era excelente em debates, um dos melhores em educação física, e seus trabalhos sempre eram elogiados por todos.
No início os professores desconfiavam que ele colava nas provas, mas depois de muitas primaveras, acostumaram-se ao jeito diferente do aluno conduzir seus estudos.
Seja lá o que ele fazia, dava certo!
Havia apenas um professor que não se acostumava com a maneira não-convencional do menino: Thomas McAllister.
No entanto, há aproximadamente dois meses e meio, Patrick começara a se comportar melhor.
Todos achavam que esta mudança se devia a chegada de uma certa morena em sua vida...
- Com certeza é por causa dela - disse a diretora Hightower na hora do intervalo, na sala dos professores - Acho que fazem bem um para o outro...
- Pois eu não acho! - retrucou McAllister
- Oras, mas ele não tem feito mais nada de errado...
- Não fazer não quer dizer que não pensa em fazer... Aquele sorrisinho cínico dele não me engana! Mas deixe estar... - antes que alguém pudesse responder alguma coisa, o sinal da escola tocou, e todos começavam a se movimentar para ir às salas.

............

Aula de biologia para a turma de Patrick e Teresa.
Já faziam duas semanas que os dois haviam negociado com os outros alunos para trocarem de lugar, afim de sentarem-se um ao lado do outro, nas mesas de dupla.
Durante o decorrer da aula, Patrick segurou a mão de Teresa, e ela sorriu e ruborizou.
Claro, McAllister percebeu.

- Patrick! As aulas não são momentos apropriados para seus comportamentos inadequados! - ele gritou
- Mas eu estou quieto! - defendeu-se Patrick, e a sala inteira concordou com um meneio com a cabeça enquanto observavam o professor com o cenho franzido.
- Pensa que eu não sei o que você está fazendo? Me provocando com estes gestos, estes olhares!
- Mas só estou prestando a atenção à sua aula. Nada mais!
- Já chega! Para minha sala!
Mesmo sentindo-se injustiçado, Patrick saiu da sala sem protestos, sendo seguido pelo professor, que logo chamou uma inspetora para olhar a sala até que ele voltasse.

- Isso é injustiça, Teresa! - cochichou Lisa - Precisamos fazer alguma coisa!
- Você tem razão. Eu já volto

Teresa foi até a inspetora e implorou que ela a deixasse ir ao banheiro e, só depois de muitos pedidos, liberou-a.

............

Teresa Lisbon sempre fora ensinada por seus pais a ser uma "boa menina". Nunca se metia em confusão, não andava com pessoas briguentas, e principalmente, nunca desrespeitava as regras.
Mas desde que começara a namorar com Patrick, se sentia mais aventureira e, aos poucos, se despedia de sua timidez.
E por essa razão, se sentiu confiante ao ir até a sala do professor McAllister (que nada mais era do que um laboratório em desuso, cheio de sapos dissecados e esqueletos de plástico), para escutar por detrás da porta a conversa dos dois.

- Não vou mais tolerar seus desrespeitos, Patrick - McAllister dizia
- Professor, eu não fiz nada de errado.
- Não fez? Então vou soletrar para você - ele inclinou-se por cima da mesa, olhando de cima para Patrick - Não quero que você é sua namoradinha fiquem de carícias durante a minha aula!
- Mas eu só segurei a mão dela. Só isso.
- Eu estou avisando, Patrick! Se não me obedecer...
- Vai fazer o que? - Patrick disse levantando-se da cadeira - Vai fazer o mesmo que fez com Brenda?
- JÁ CHEGA! - o professor gritou - Não quero mais você é Teresa se falando. Ou então você já sabe o que eu vou fazer... - e o professor se moveu para sair da sala.

Teresa correu na frente e entrou na sala, antes que o professor a visse.
Porém, antes mesmo que ele voltasse, o sinal tocou, e os alunos se dirigiram alvoroçados para sua próxima aula na quadra da escola.

............

Como era de costume, Patrick acompanhou Teresa até sua casa.
Eles ainda não haviam conversado a respeito do incidente com o professor.
Teresa percebia o nervosismo de seu namorado.

- Patrick... - ela começou - eu ouvi você e o professor conversando hoje...
- Hum - ele respondeu - Ouviu o que exatamente?
- Tudo - ela respondeu e ficou em silêncio, espera do que ele começasse a explicar algo.
- No ano passado eu comecei a namorar uma menina chamada Brenda. Mas não mudei meu comportamento... Então, em uma sexta feira, resolvi dar uma das minhas fugas da escola com alguns meninos do time de futebol. Depois disso eu não ouvi mais falar da Brenda... Fiquei sabendo que ela tinha saído da escola, e se mudou da casa dos avós, aqui de Chicago, para a Inglaterra, na casa dos pais.
- Hum...
- Hey, não precisa ficar com ciúme - Patrick disse sorrindo - Você sabe que eu te amo.
- É mesmo?
- Mesmo! - Patrick confirmou e Teresa ficou na ponta dos pés para beijá-lo, suavemente.
- Mas então... O que aconteceu pra ela ir embora?
- Professor McAllister ligou para o meu pai e disse que eu pretendia fugir com Brenda. E meu pai ligou para os pais dela, e a ameaçou.
- Ameaçou como?
- Isso eu não sei...
- E você ia mesmo fugir com ela?
- Não...
- Mas então porque o professor fez isso?
- Para provar que ele é superior a mim, talvez... Mas o problema agora é que ele quer fazer isso com você, caso a gente não pare de se ver...
- Mas como o professor vai ficar sabendo se a gente se ver fora da escola?
- Ele e meu pai são amigos...
- Mas e se você dissesse para o seu pai que você não vai fugir?
- Meu pai não iria querer ter nenhum risco de me perder. Se isso acontecer ele...
- Ele o que? - Patrick ficou em silêncio por uns instantes
- Tem uma coisa que eu nunca contei pra você sobre mim.
- O que é?
- Eu... - ele respirou fundo - Promete para mim que você não vai fugir de mim?
- Claro que não vou fugir, Patrick!
- Eu trabalho com meu pai...
- E o que pode ter de errado nisso?
- Nós somos "videntes" - ele pontuou as aspas com as mãos
- Mas você me disse que não existia essas coisas de vidente
- Nós enganamos as pessoas... Na verdade, meu pai só administra. Ele me treinou desde criança a ler as pessoas, e agora sou obrigado a continuar nesse trabalho.
- E por que o professor se importaria com a vida profissional de vocês?
- Meu pai tem dívidas com ele. Então eles dividem os lucros... E meu pai me obriga a trabalhar pra ele. Já pedi várias vezes para pararmos, mas ele sempre diz que tem dívidas. - ele fez uma pequena pausa - E não é só com a vida profissional que ele se importa... Olívia é filha dele, e aparentemente ela gosta de mim. Desde a época da Brenda, o meu pai e o McAllister ficam "empurrando" Olívia pra cima de mim. É um horror!
- Oh, Patrick... O que vamos fazer?
- Eu não sei. Não posso deixar ele ameaçar você e sua família! - ele parou, e segurou as suas duas mãos, fitando-a - Mas também quero que a gente continue junto...
- Calma. Vamos entrar e falar com o meu tio. Ele vai nos ajudar - Teresa já se afastava, quando ele a puxou de volta
- Seus tios não vão mais deixar você me ver, tenho certeza disso!
- Deixa de ser bobo, Patrick!

Enquanto falavam, May abriu a porta e os interrompeu.

- Teresa. Entra já pra casa!
- Tia...
- Agora, Teresa. Anda!

Patrick olhou com pesar para sua namorada, como se dissesse "eu te disse".
Eles se beijaram como se fosse pela última vez.
Patrick virou-se, para ir embora.
- Patrick! - May chamou-o, fazendo-o virar
O menino já imaginava o que ele ouviria. "Nunca mais se aproxime de Teresa" ou algo do tipo. Mas o que ele ouviu foi realmente algo que o surpreendeu:
- Você não iria almoçar conosco? - May perguntou sorrindo
- Mas eu... Mas... Achei que...
- Oras, rapaz - começou Minelli que saía da casa naquele instante - Não precisa ficar com medo só porque May vai cozinhar! - os dois riram.
- Vamos! Daqui a pouco começa a chover, vai acabar pegando uma gripe!
Sorrindo, e ainda um pouco confuso, Patrick seguiu-os para dentro da casa.

............

Apesar da aparência de que tudo estava bem, assim que entraram, Patrick pôde perceber o clima tenso, mas os tios tentavam disfarçar para que Teresa não percebesse, então o menino também fingiu que tudo estava bem.

- Teresa, me ajuda na cozinha? - May pediu
- Claro! - e ambas se foram

Minelli se voltou para Patrick.

- Patrick vem comigo. Quero te mostrar meu escritório.

Ambos seguiram até o cômodo ao lado.

- Senhor Minelli, eu posso explicar... - Patrick adiantou-se, mas Virgil o interrompeu.
- Vamos com calma. Não te chamei aqui para brigar com você.
- Não?
- Não. Claro que não - Virgil sinalizou para que eles se assentassem no pequeno sofá - Patrick, sabe que... Já te considero um membro dessa família. - ele começou - e como um membro, não posso deixar de me preocupar com você - ele respirou fundo e continuou - Acho que você já sabe sobre o que isso se trata, não sabe? - Patrick assentiu - Então, só para confirmar, você não estava pensando em fugir com Teresa, não é?
- Não senhor!
- Ótimo. Por que não me conta a razão de seu pai ter ligado para mim ameaçando Teresa?
Patrick contou toda a situação para Virgil, que escutou sem interromper uma vez sequer.
Era engraçado, mas Patrick sentia que estava tendo uma conversa pai-e-filho com o tio de sua namorada.
- Patrick, eu tenho razões para acreditar que esse professor de vocês, McAllister, tem algum tipo de envolvimento com algumas coisas ruins, se é que me entende. Por isso eu resolvi conversar com você primeiro - ele olhou intensamente nos olhos do menino - tenho um pedido muito especial para fazer para você e Teresa.

............

Existem duas formas espalhar uma fofoca dentro de uma escola: contando para um colega pedindo segredo, ou fazendo escândalos públicos, deixando que cada um tirasse sua própria conclusão sobre o ocorrido.
Patrick e Teresa escolheram a segunda alternativa.
Segunda feira, logo após um final de semana cheio de planos, Patrick esbarrou propositalmente em Teresa, no corredor principal da escola, derrubando seus livros, na sequência.
- Olha por onde anda! - Teresa gritou
- Eu até olharia, se fosse bonita - retrucou Patrick
- Não vai pegar? - ela apontou para os livros, fingindo ignorar o comentário dele - Foi você que derrubou!
- Não estava na minha mão para eu derrubar...
- Você me empurrou!
- Teresa! Pare de ser tão mimadinha e faça algo que preste. Pegue os seus próprios livros! - ele sorriu - Ou será que nem pra isso você serve?
Todos ficaram em silêncio. Os olhos de Teresa se enchiam de lágrimas e ela logo saiu correndo para o banheiro feminino.
Lisa recolheu o material de sua amiga do chão, e a seguiu até o banheiro, empurrando Patrick no caminho.
Um de seus amigos do time de futebol logo se dispôs a ajudar o menino a levantar-se do chão.
- Vocês terminaram? - um dos alunos perguntou
- Não devíamos nem ter começado - ele respondeu ríspido.

...........

No decorrer das aulas, Patrick quase nunca olhava para Teresa, e ela também o ignorava.
Assim que chegaram na aula de educação física, Olívia se prontificou para ser a dupla de Patrick, substituindo Teresa, mas ele não aceitou e se recusou a participar da aula.
Na aula de biologia, Olívia mais uma vez se ofereceu para ajudar o menino na atividade do laboratório, mas ele recusou.
Ficou o tempo todo escrevendo em um bloquinho, até que destacou a folha, dobrou-a e guardou-a em seu bolso, verificando com sua visão periférica que McAllister visse tal gesto.
Quando a aula acabou, Patrick saiu correndo, deixando o bilhete em seu bolso cair propositalmente e esperou ansiosamente para o plano dar certo.


Capítulo 5 - Mr. John - parte 2 







Antes que McAllister pudesse pegar o papel, Teresa correu em sua frente, pegou-o do chão, leu, sorriu e então saiu correndo, jogando-o no lixo durante o percurso.
McAllister não pensou duas vezes antes de correr até o lixo para resgatá-lo.

"sempre aja como Se essa fosse sUa últimA oportunidade de ser feliz, mesmo que isso Custe Abrir mão de prazerS temporArios."

A mensagem era clara como a luz do Sol podendo ser interpretada através das letras em maiúsculo.

"SUA CASA"

- Local de encontro. Horário? Agora. - disse McAllister pensativo - então aqueles pestinhas estão querendo me enganar? Eles vão ver o que acontece com quem mexe comigo.
Ele pegou suas coisas que estavam em cima da mesa, e saiu correndo para a casa de certa morena.
O que McAllister não sabia era que Teresa Lisbon era filha de Minelli, o homem que estava investigando-o há mais de cinco anos.
..........
- Que bom que você entendeu a mensagem, Reese! Foi horrível a escola sem você.
McAllister deteve-se para ouvir a conversa dos dois de dentro da casa.
- Também achei horrível. Estava com saudade!
- Eu também estava. Não aguentava mais a Olívia no meu pé o dia todo.
- Odiei isso também. Ela não se enxerga! Além do que eu vi o sorriso de orelha a orelha quando nós brigamos no corredor
- E por falar nisso, você é uma atriz excelente! Aquele choro foi perfeito.
- E você achando que eu não dava conta - ela riu
- Tenho prazer em falar que estava enganado. McAllister não desconfia de nada!
- Nem meus tios.
- Quanto tempo temos para ficarmos juntos hoje?
- Meus irmãos estão na escola, meu tio no trabalho e minha tia saiu com uma amiga.
- Então temos a tarde inteira para nós?
- Sim! E sem que ninguém saiba de nada.
- O que vamos fazer?
- Que tal um filme primeiro?
- Excelente ideia!

McAllister sorriu pois tinha o território livre para realizar sua vingança.
Ele se preparou para avançar, ainda ouvindo os dois conversando dentro da casa.
Sua ideia era pegá-los de surpresa, logo ele não fez cerimônias ao arrombar a porta com os pés, com uma arma em punhos.
Mas antes que ele pudesse ver ou fazer qualquer coisa, os policiais o sujeitaram e o puseram no chão, com as mãos presas em algemas, atrás de suas costas.

- Você está preso por invasão, porte de arma ilegal... - disse o policial que deu voz de prisão.
............
Mais tarde naquele mesmo dia, Minelli entrou em sua sala para conversar com Teresa e Patrick, que aguardavam para saber se o plano havia dado certo.
- E então? - perguntou Teresa, ansiosa.
- Deu tudo certo - ele sorriu - Graças a ajuda de vocês - acrescentou
- E ele não percebeu que era apenas uma gravação? - indagou Patrick
- Não, não percebeu - ele respirou fundo - Bem, só vim aqui ver se estavam bem. Preciso ir interrogar McAllister. Dessa vez ele não me escapa.
- Se ele é tão perigoso assim, talvez seja melhor você não deixá-lo nas mãos de qualquer um. Ele já foi xerife, pode ser que tenha contatos.
O menino tinha razão. Se não fossem tomadas as devidas precauções, o homem, acusado pelo assassinato cruel de várias pessoas, escaparia de lá em uma questão de tempo.
Virgil, porém, não respondeu nada, apenas sorriu e assentiu com a cabeça e então saiu da sala.
…………
Teresa e Patrick passaram o dia no escritório de investigação, dentro da sala de Minelli.
Quando a noite caiu sobre Chicago, os dois adolescentes, de exaustos que estavam, encostaram-se no sofá, cada um em uma ponta.
- Já pensou como vai ser quando você estiver sentada naquela cadeira? - Patrick perguntou a Teresa, apontando para a mesa de trabalho de Minelli.
A menina olhou para ele, confusa.
- Vem, sente aqui e imagine - sugeriu com um sorriso no rosto
Teresa levantou-se do sofá e se sentou, girando a cadeira em seguida.
- Seria incrível!
- Seria não. Será incrível, Teresa.
- Acha mesmo que eu consigo?
- Claro que consegue. Tenho certeza que você será a melhor policial que já existiu! - as bochechas da morena ruborizaram e nos lábios dos dois havia um sorriso sincero.
- Mas e você? O que vai fazer quando crescer? - perguntou Teresa e no mesmo instante o sorriso desapareceu do rosto de Patrick
- Você sabe, Teresa… Não vou fazer nada de espetacular.
- Por quê?
- Eu sou um falso vidente - explicou - Trabalho para o meu pai desde sempre, e não tenho perspectiva de deixar de trabalhar para ele tão cedo. Isso sem contar que… Eu não seria bom em fazer outra coisa.
- Claro que seria, Patrick - Minelli disse surpreendendo os dois - Desculpe. Não queria escutar a conversa de vocês. Mas você deve saber que você pode fazer o que quiser, Patrick.
- Como pode ter certeza?
- Porque te conheço. Patrick, não perca sua visão de futuro só porque seu presente não é aquilo que você deseja.
- E o que eu vou fazer da vida então?
- Bem, isso é você que decide. Mas se eu não tivesse seguido seu conselho de hoje cedo, não teríamos prendido o maior serial killer dos Estados Unidos - informou - Muito obrigado.
Patrick sorriu.
Era impossível descrever aquela sensação. Nunca ninguém havia acreditado nele tanto assim.
- Mas, mudando de assunto… Preciso te levar para sua casa.
- Não precisa. Sam e Pete vem me buscar.
- Quem são? - Teresa perguntou curiosa
- Meus melhores amigos e vizinhos. Quando eles chegarem, quero apresentá-los para vocês.
…………
- Não acredito que o Paddy foi se apaixonar logo pela filha de um policial - disse Pete
- Oh, Pete, deixe o menino. Não são todos os policiais que são ruins - falou Sam - E não me faça passar vergonha lá dentro, hein! Pense no Patrick.
- Está bem, está bem. Vou me controlar.
Ambos entraram no prédio e logo foram recebidos por Patrick, que correra em sua direção.
- Sam, Pete! Obrigado por terem vindo me buscar - ele sorriu - Venham! Quero que conheçam umas pessoas.
Pete fez uma cara de desgosto, mas Sam logo lançou seu olhar de “nem pense nisso” para ele.
- Essa é Teresa, minha namorada. E esse é o tio dela, Virgil Minelli.
- É um prazer finalmente conhecê-los. Patrick não para de falar de vocês um minuto sequer.
- E agora eu entendo o porquê - continuou Pete - Sua namorada é realmente bonita, Paddy.
Teresa ruborizou ainda mais.
- Querido, vamos indo? - disse Sam - Precisamos passar em algum lugar para comer antes de te levarmos para sua casa.
- Bem, por que não vamos todos juntos então? - sugeriu Minelli - Eu e Teresa já estamos de saída também.
- Ótima ideia! - Pete disse.
Antes que pudessem pensar, Patrick já havia pego a mão de Teresa, e ambos caminhavam conversando e rindo até o estacionamento.


Awwwn. Cara, não sei se sou só eu, mas sempre tive uma empatia muito grande com os personagens da Sam e do Pete.
Em várias fics que li do Jane e da Lisbon crianças/adolescentes, vi os dois presentes e por isso quis usar nesse capítulo.

É bem provável que eles voltem a aparecer :3
Não esqueçam de deixar um comentário *-* 

Beijinhos :*

10 comentários:

  1. Own *.* linda fic amei vc sempre arrasa essa ta ótima Patrick e Teresa rei e rainha do baile muito fofos e lindos já estou ansiosa pelo o próximo..Amei isso- O que me diz, Teresa Lisbon… Aceita ser minha namorada?
    Com as bochechas vermelhas, Teresa assentiu com a cabeça.Bjs

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    1. Oiie Lindi!
      Puxa, fico super feliz que você esteja acompanhando essa fanfic! :D
      É sempre muito bom te ter aqui!
      E fico feliz que você esteja gostando da história Tbm :3
      Obrigada pelo comentário!
      Beijão :3

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  2. Simplesmente amei *.* muito linda os dois só love legal sei que não vai ser só de amor se não teria graça terminaria logo.Ansiosa pelo o próximo.Bjs

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    1. Oi Lindi!
      Nossa, fico muito feliz em saber que você está gostando!
      Já postei o capítulo 3. Um pouco demorado, mas postei. Hahaha
      Obrigada por comentar.
      Beijinhos :*

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  3. Amei tá ótima,oba vamos ter mistério vai ser legal já estou ansiosa pelo o próximo.Obg pela fic

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    1. Oie Lindi!
      Muito obrigada por comentar :3
      Já tem capítulo novo *-* Espero que goste!
      Beijão :*

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  4. Nossa!! Vc arrasou nessa e em tds sua fics adoreiii.Bjs

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    1. Ai, Lindi. Seus comentários me fazem suspirar! *o*
      Muito obrigada! Você não tem ideia do quanto isso me faz feliz :D
      Obrigada mesmo.
      Que bom que está acompanhando essa fic
      Beijinhos :*
      (obs.: prometo que vou atualizar logo logo, rsrs).

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  5. Ameiii cada capítulo melhor que o outro...Lisbon filha de Minelli legal to amando.Obg pela fic.Bjssss

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    1. Oiie Lindi!
      Sim, Lisbon virou filha adotiva do Minelli, que na fanfic é tio dela.
      Sempre vi essa relação pai/filha entre eles na série, por isso quis colocar na fic.
      Muito obrigada por comentar, Lindi <3
      Beijinhooos

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